domingo, 11 de maio de 2008

Deliciosamente bruto

Um dos grandes diretores da atualidade, consagrado por filmes como Fale Com Ela, Tudo Sobre Minha Mãe e Carne Trêmula, Pedro Almodóvar é singular pela forma pitoresca com que retrata temáticas envoltas em toneladas de preconceito. A polêmica está no exagero. O fascínio é inevitável.
Além das características que sempre nos impressionam nos filmes de Almodóvar: cores berrantes, personagens passionais, homossexualismo, melodrama, tramas com grandes viradas e trilhas sonoras de canções marcantes; em A lei do desejo, o diretor espanhol apimenta a trama com o tabu do incesto e a incógnita do desejo de homens heterossexuais por travestis.
Em seu sexto filme, o diretor de Volver, explora o limite entre o amor e obsessão, preconceito e desejo, sexualidade e família. A lei do desejo narra a história de Pablo (Eusébio Poncela), um diretor de teatro, apaixonado por um rapaz que não o ama. Numa das muitas festas que freqüenta, Pablo conhece um rapaz apaixonado por ele e disposto a ter o seu amor sob todas a formas. Em meio a isto, temos a Tina (Carmen Maura), irmã transexual de Pablo que mudou de sexo para manter um relacionamento incestuoso com pai, e que protagoniza as peças de Pablo. Nessa trágica comédia dramática, uma pitoresca história de amor faz inúmeras referências ao complexo comportamento masculino, fomentando, de forma chocante, uma série de reflexões sobre paixão e sexualidade.

De astro do futebol a personagem de Almodóvar

O desejo por travestis rendeu destaque na mídia nos últimos dias devido ao escândalo do qual o jogador de futebol mais famoso do mundo, Ronaldo Nazário, fez parte. Ele foi com um grupo de três travestis do Rio de Janeiro ao hotel Papillon e, durante a madrugada, desentendeu-se com um deles, Andréia Albertini. Acabaram todos na delegacia, de onde a história ganhou o mundo. E a moral do jogador, o lixo. A partir daí, a pergunta que não quer calar é: por que homens adultos e heterossexuais arriscam a segurança e a reputação para sentir prazer nos braços (só braços ?) de travestis?
Reportagem publicada pela Revista Época no dia 10/05/2008 tenta esclarecer esse desejo que aos olhos da maioria das pessoas é inexplicável e pra lá de esquisito.
“Mendes tem 37 anos, cabeça raspada e brinco na orelha direita. Pelos modos e pela aparência, o rapaz branco de família evangélica não se distingue de outros milhões de jovens paulistanos, exceto por uma particularidade importante: ele namora um travesti, Flávia. Os dois se conheceram há cinco anos no centro de São Paulo e, de lá para cá, constituem um casal. Na semana passada, sentado ao lado de Flávia na sala de um apartamento na Rua General Osório, Mendes explicava, em voz pausada, as bases da relação. “Nosso relacionamento é hétero”, afirma. Isso quer dizer que, no sexo, ele é a parte viril do casal, enquanto Flávia cumpre o papel de mulher. “Mas entre nós não existe só sexo. A gente tem amor e cuida um do outro.” Com cabelos negros e corpo esguio, Flávia ganha a vida se prostituindo nas ruas. Ele trabalha nas ruas como vendedor” (trecho da matéria de Época).
Leia a reportágem na íntegra.
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG83628-6014-521-1,00-POR+QUE+HOMENS+PROCURAM+TRAVESTIS.html

Veja um vídeo no qual o psiquiatra Ronaldo Pamplona, autor do livro Os onze sexos, fala sobre as diferenças entre homossexuais e travestis e analisa o que leva homens casados a buscar sexo com travestis

2 comentários:

Bru & Bia disse...

VENENOSA EEEEE
ERVA VENENOSA EEE
É PIOR DO Q COBRA CASCAVÉL SEU VENENO É CRUEL UEL UEL UEL!

SIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
VC É FODAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

_O_

Roberta Duarte disse...

é, os travestis estão em alta msm...
mto bom si, fiquei morrendo de vontade de ver o filme
e adorei a parte: prazer nos braços (só nos braços?) huauhahahauaua
tinha que ser uma bernadette!!!